Que corre ligeiro sem pena do mundo.
Sem pena dele, ser imundo.
Amanhece a decepção
corriqueira.
Entardece mente
fraca, lerda e triste.
Anoitece então
a vida,
Consequência
da loucura fria, súbita, vívida.
Da mente
virgem rompida por lágrimas de ódio,
O sentimento
vigia o peito amargo,
Que recusa
afeto perante o medo.
Rosto este,
com semblante já marcado,
Olha em foco
um ponto vazio.
Pensamento
vago. Sem sentido.
Homem
condenado.
Homem
triste.
Homem morto.
Homem.
Porém, um
rastro,
Já quase
apagado.
Porém, a
luz,
Sem o peso.
Sem cruz.
Porém, o
choro, agudo e imaturo.
Porém, sem
saber, tomava-o. Tinha-o.
Havia ali o
indefeso.
Era ela, sua
trilha.
Era ela, Sua
vida.
Era ela, sua
prole.
Era ela, sua
filha.